Parabéns seu imbecil, agora você pode pegar as "menininha" para trepar dentro do seu carro, sendo que essa foi a única coisa que você pensou na hora de comprar o bebedor.
Estou aberto para receber todo tipo de críticas, inclusive as mais pesadas, mas não pense que vou deixar algo sem retrucar.
Comprei a 3 meses o bendito carro, que já tiraram do bolso da minha família cerca de 3k em despesas, desde documentação, troca de pneus, à manutenção básica e álcool. Isso sem contar a carta que eu ainda estou dentro do processo aguardando recebê-la, depois de 3 reprovações consegui finalmente passar na prova prática do DETRAN, o que me custou quase 2k.
""Eu"" paguei 16 mil no carro, tinha disponível 2 MIL REAIS, 10k vieram dos meus pais (isso apenas na compra do automóvel), 4k da irmã. A habilitação eu paguei boa parte dela, mas ainda tenho sentimento de dívida por isso. "É fácil" ter um veículo quando não é você que compra e banca quase todas as despesas. Me sinto como se tivesse perdido parte da autenticidade em ter um carro, perdido parte da masculinidade.
Eu gosto do automóvel, tirando o fato de ser 1.0, ele me atende bem (salvo algumas decepções que já sofri com ele). A questão é que torna-se difícil toda vez que ter de comentar, dizer: "Vamos ali no meu carro." "Esqueci dentro do meu carro, já volto" "Coloca 20 de álcool no meu carro, por favor."
Ou quando casualmente me perguntam algo sobre o ele: "Iai Medíocre, arrumou aquele negócio no seu carro?" "Medíocre, tem como tirar o seu carro pra eu sair com o meu?"
Essas pequenas coisas me fazem lembrar de que no fundo do fundo, o carro não me pertence de verdade, e que se não fosse pela minha família, eu jamais teria a caranga tão cedo. De fato em lei ele não me pertence, pois para cair ainda mais na fossa sentimental, o carro se encontra no nome do meu pai.
Meus pais querem levar um vida de classe média alta, sendo que não temos tais condições, não mais. Temos uma loja, e o comércio é muito volátil em relação a situação econômica do país, 2014 foi o melhor ano financeiro da família. Em 7 meses tínhamos o suficiente para comprar uma Hillux de 75 mil e bancar seguro e impostos desta fodendo caminhonete. Adivinhem caros aportadores, a estupenda decisão inteligente dos meus pais? Comprar o carro.
A felicidade dos bonobos dos meus pais quando a Hillux entrou na garagem pela primeira vez.
Muita coisa rolou no meio tempo entre 2014-2017 (e muito vai virar conteúdo para o blog), mas o que aconteceu em relação a isso foi: Eu avisara a ambos bonobos de que com o fim do governo Dilma, o país poderia entrar em um hiato econômico e que o setor imobiliário estava inflando. Não me escutaram...
Mas o que tem a ver o fato dos meus pais desejarem um vida de classe média alta com o meu financeiro? Eu caí na tentação deles. Exibirem para eles próprios de que poderiam bancar o filho
comprando um carro a ele. Sempre recusei isso, mas chegou um momento em que eu vi amigos e parentes (mais novos, inclusive) tirando CNH e comprando o primeiro carro, e eu não aguentei mais. Acabei cedendo aos pais.
Aceitei a proposta deles em condição de trabalhar para eles sem receber nada (antes do carro eu tinha um salário), e agora eu sou um neo escravo, trabalhando de balconista e sendo o mais beta possível, falando o mais manso que consigo para atender "bem" os bostileiros ignorantes que vão ao centro da cidade.
Recentemente eu vendi algumas coisas de certo valor para ter algum dinheiro na conta bancária, receber nem que fosse o podre juro da caderneta de poupança, mas esta é invisível, pois o Medíocre ACEITOU FAZER O PIC DO ITAU (conteúdo para um outro post), AEHOO capacidade cognitiva primitiva!
Eu sei que a chance de ganhar é quase nula, e espero que ao final de 4 anos eu tenha no mínimo algum lucro dos juros deste título de capitalização imundo.
Neste momento eu tenho R$ 360,78 na poupança, um valor ínfimo para fazer uma planilha ou sequer pensar em fazer investimentos. Isso é algo que eu estou estudando fazer futuramente, mas vai levar um tempo até concretizar, pois eu tenho outras ideias em mente.
De certo modo, eu não tenho um emprego que eu possa chamar de definitivo, não gosto do trabalho com comércio e trabalhar para os pais trás uma sensação de dependência maior ainda do que somente morar com eles. Um dos objetivos de ter o carro foi em tornar-me um pouco mais livre em relação a eles, e acabou acontecendo exatamente o contrário.
Desde pequeno eu sempre tive um interesse muito grande pelo automobilismo, hoje eu posso dizer que me encontrei em relação a profissão que desejo seguir, e para chegar a essa conclusão eu usei um raciocínio que... bom... até hoje nunca ouvi de ninguém: Aquilo que te faz esquecer de vaginas, tenha como profissão.
Foi algo que acabou bem enquadrado nisso, a minha paixão por carros, não me importa se a maioria dos bostileiros também gostam de carros, pois eu tenho determinação para seguir em frente em tal ramo como profissão, e assim será.
O ser humano compra um carro para não depender dos pais, e acaba duplamente dependente deles.
De certo modo, eu não tenho um emprego que eu possa chamar de definitivo, não gosto do trabalho com comércio e trabalhar para os pais trás uma sensação de dependência maior ainda do que somente morar com eles. Um dos objetivos de ter o carro foi em tornar-me um pouco mais livre em relação a eles, e acabou acontecendo exatamente o contrário.
Desde pequeno eu sempre tive um interesse muito grande pelo automobilismo, hoje eu posso dizer que me encontrei em relação a profissão que desejo seguir, e para chegar a essa conclusão eu usei um raciocínio que... bom... até hoje nunca ouvi de ninguém: Aquilo que te faz esquecer de vaginas, tenha como profissão.
Foi algo que acabou bem enquadrado nisso, a minha paixão por carros, não me importa se a maioria dos bostileiros também gostam de carros, pois eu tenho determinação para seguir em frente em tal ramo como profissão, e assim será.